quarta-feira, 4 de julho de 2012

Amor idealizado

Quando falo de amor, é como se eu voltasse aos meus treze anos. Como era ingênua, porém pura e apenas dizia sofrer por não receber atenção. Mas dizia amar, mesmo que tivesse sido apenas troca de olhares, nunca uma conversa interessante, sempre aquelas perguntas bobas como por exemplo "Você fez a lição de casa?". É, bastava aquilo e meu amor já era o maior do mundo.
Sempre fui uma menina romântica e apaixonada. Será que é pedir demais um romance como o dos meus avós? Querida vovó, que fugiu em busca do seu amor proibido. E assim, eles viveram até o fim da vida de vovô, que Deus o tenha. Sempre aguentando os defeitos, mas glorificando as qualidades, a companhia e, principalmente, o amor que tinham um pelo outro. Amor que não se acaba em gerações; amor que deu a vida a sete filhos e que, também, cuidou desses.
É este amor idealizado, este amor eterno, este amor de filmes, com beijos quentes e "felizes para sempre", este amor que deveria voltar à este século, que está devasto de verdadeiros valores.

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