quinta-feira, 19 de abril de 2012

Onde está aquela velha amizade?

Como uma alma perdida após se desvincular do corpo, estou à procura do que me faça........ perder o folego, talvez. O fato é que as palavras estão fugindo. O único modo de me aliviar, está me deixando mais tensa ao perceber que não há o que escrever. O papel grita por palavras, pela pontinha afiada do lápis ao passar por sua folha tão delicada, que espera por algo que vá se passar a pessoas tão delicadas quanto sua folha.
O papel leva de tudo em sua vida. Rabiscos, manchas, cicatrizes, críticas... Tem muito a falar. Romances, brigas, dramas, tudo naquele lugar onde tudo pode ser contado. Há melhor terapia? Há melhor terapeuta? Quem mais te escutaria e te deixaria falar do mesmo assunto todo dia? 
Há quem não se identifique com este velho amigo. Como eu, neste momento, falta-lhe intimidade. Cade? Eu que, por tanto tempo, venho lhe mostrando minha vida, sentimentos, venho expressando minhas emoções, onde está aquela intimidade que tínhamos nos tempos mais árduos ou mais alegres? Me desculpe,acho a culpa é minha por estar tão viajante. 
De qualquer forma, o papel continua sendo meu melhor amigo! Espero voltar aos tempos antigos... 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mas são só às vezes...

Às vezes, não entendo minha antipatia a certas atitudes. Deve ser porquê associo a pessoa. Quando se tem antipatia à alguém, difícil não julgar quaisquer atitudes! Se a pessoa está certa, você se conforma com um ar mal humorado e acaba esquecendo; mas se está errada, oh Deus, quanta coisa a se falar ou se corrigir. No seu ponto de vista, claro; no caso o meu , já que sou eu quem estou julgando.
Essa vida de bom moço, seu jeito falso de agir, essa sua implicância e mania de se referir a mim. Mesmo que fosse a pessoa que tivesse mais laços de família ou amizade. Antipatia é anti, e nunca será afeição. Isso pode mudar , se houver mudanças dos dois lados, o que acho meio improvável haver certa sintonia em relação à essas mudanças.
De qualquer forma não há muito a se falar. O silêncio diz e mostra superioridade. Desde que você não espalhe para os sete mares sua antipatia, não estará mostrando qualquer tipo de "inveja", já que, para algumas pessoas, criticar é inveja.
Às vezes, vejo minhas críticas nos outros como algo que queria (e poderia) melhorar em mim. Será que estou sendo hipócrita?
Mas são só às vezes.

Será que era um sonho?

Ultimamente minha mente anda vagando demais por onde não deveria. Minha concentração foi ao zero. Tudo é motivo para perder o foco. A pontinha do sono que não foi dormido, as coisas que caíram no chão, o batom que não foi passado antes de sair de casa... Engraçado que isso se aliou aos meus sonhos.
Dormindo o sono da tarde, que por sinal é bem mais relaxante, sorte aqueles que tem este privilégio. Tive um sonho, não muito diferente de estranho, já que todos os sonhos tendem a ser sem sentido. Esse papo de que sonhos tem algo a dizer, seria bem mais fácil se eles não fossem tão "entre aspas". Mas eu adoro não saber o que eles tem a dizer, já que a vida se encarrega sozinha deste fato, de ir me mostrando isso. No meio da tarde acordo e começo a me contar o sonho como se estivesse alguém do meu lado. Interessante falar sozinha, principalmente na rua. Aliás, as pessoas devem achar que sou louca. Voltei a dormir. Ao acordar novamente nada do sonho foi lembrado. E tenho ainda minhas dúvidas se ao contar o sonho para a suposta pessoa que estava ao meu lado, eu também não estaria sonhando!
Agora, diga-me, se não estou perdendo a atenção em minhas próprias ações, imagine quando as pessoas tentam falar comigo. Ando sem conselhos, sem palavras, coisas que nunca aconteceram. Retomar o foco, Valentina, retomar o foco! Para isso a leitura e a escrita.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Entre Aspas


Difícil seria se as pessoas fossem todas iguais. Não haveria novas ideias, inspirações, novos olhares e pontos de vistas. Não haveria evolução, nem certo ou errado, o mundo estaria estagnado.
Que valor teriam as palavras? Que valor teriam os diferentes? Díficil fazer mensura. Hoje em dia tudo quanto é frase clichê se torna o drama de alguém, fazendo que saiam ainda mais clichês. Drama não é sentimento, é atuação. As verdadeiras palavras, textos e estórias, são escritos com verdadeiros sentimentos.
A quem julga sua cultura por quão difíceis são suas palavras, dou-lhe uma dica: um dicionário. Dou crédito aos livros por terem tantas interpretações. "Entre Aspas", não o sentido da palavra, mas o que você quis dizer com a expressão. E o que o leitor quis entender, de acordo com seu humor, seus sentimentos...

Não me julgo conhecedora de todas as culturas, nem alguém que leia muito sobre política, economia e acontecimentos mundiais. Mas vivo o dia-a-dia prestando atenção em todas e quaisquer estórias pra contar. Algumas serão postadas. Novas experiências, discussões, alegrias, tristezas. Crônicas, narrativas, fatos... Para aqueles que gostam de ler novos pontos de vista.