domingo, 12 de agosto de 2012

A juventude não acaba!

Às vezes a descoberta não é feliz, e nos deixa cabisbaixo, refletindo. Mas quem procura acha, e também pode achar arrependimentos. Então vamos dar uma volta no tempo em que os segredos eram o menino que você estava apaixonada ou o seu diário contando seu primeiro beijo. O medo de contar pra mãe do seu primeiro namorado, sair nas matinês ou quando a lanchonete da esquina era o ponto de encontro com os amigos.
Mas mais saudade ainda me dá ao lembrar dos quinze anos: quando nada me preocupava, quando tudo era noitada, mesmo que o lugar fosse proibido. É... Quando o segredo não vinha à tona e acabava com o calor da amizade entre pessoas que achávamos que conhecíamos, mas, na verdade, estavam apenas se escondendo. Mas o problema é comigo mesmo. Sempre fui livro aberto, e ser assim não quer dizer que os outros também sejam. Mas descobrir foi doloroso. Saudades de quando eu não sabia de segredos que me magoassem.
E o que fica mesmo é a lembrança, que traz nostalgia, que traz risadas. Como um dia pudemos nos apaixonar por aquela pessoa? O tempo traz mudanças, e Deus... que mudanças!! As fotos são como máquina do tempo, vou perambulando pelo momento, me vendo pular no meio da multidão num show de Axé; ou mesmo no cinema com meu primeiro namorado, segurando a flor que me dera; me vejo num barzinho com as amigas; com medo de não conseguir passar pelos seguranças no primeiro show.
Relembrar quer dizer saudade. Nunca esquecer, tentar não repetir os erros estúpidos, mas sempre viver uma nova aventura. Nunca deixar de ser jovem, pois só envelhece de corpo quem envelhece de alma.

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